segunda-feira, 22 de abril de 2013

Entrevista com o autor Flávio Santiago


Flávio Santiago possui mais de treze anos de  experiência na atividade policial. É professor de Direitos Humanos e Polícia Comunitária nos cursos de formação da Polícia Militar de Minas Gerais e colunista da Revista Médio Paraíba.



Como surgiu a ideia de escrever o livro?
A ideia de escrever um livro surgiu de uma série de crônicas que eu escrevia para a "Revista Médio Paraíba", no Rio de Janeiro. Como tratava-se de uma coluna semanal, mais de sessenta artigos foram compilados para postagem "online". Em seguida, fui amadurecendo a ideia de compilá-los para, de uma forma agradável, contribuir para todas as pessoas que dele fizessem uso.

Qual sua opinião sobre a importância dada à leitura em nosso país?

O hábito da leitura torna a pessoa mais culta, atualizada e com propostas de fala e escrita mais próximas da "boa linguagem". Não sou dono da verdade, tampouco, quero acreditar que minha forma de redigir ou falar estejam conectados com o máximo da língua portuguesa, mas, com toda certeza, a leitura sempre me ajudou muito.

Quais são seus próximos projetos literários?
Estou escrevendo vários artigos para os jornais de Uberaba. Creio que auxiliarão no meu novo projeto. Quero dedicar-me a escrever algo sobre drogas. Algo que possa colaborar para que nossa sociedade possa olhar com os olhos de quem vive, diuturnamente, nas ruas em processo de encontro com o grave cenário do mundo da "drogadição".

Como o associativismo jovem pode ser aplicado na atualidade?

Ser jovem é estar diante do mais alto grau de energia. Ser jovem é estar atrelado em todas as direções de possibilidades. Ser jovem é gozar da mais alta carga energética e neuronal, logo, mais capaz do desenvolvimento de habilidades e bons costumes. Então, se associados podem, verdadeiramente, mudar o mundo. Entretanto, há um pequeno problema: a impetuosidade. É comum que o jovem queira viver a vida como se ela acabasse em um único dia. A ansiedade, as vezes, faz com que atropelem as próprias causas. Mas, se bem canalizada, pode fazer uma tremenda diferença. Agora, muito importante que os jovens ouçam os anciãos. Critica-se o conservadorismo dos mais velhos, mas, como diz o sábio "O segredo está nos meios". É preciso ouvir a voz da experiência e, devidamente conjugado com a pujança jovial, fazer a diferença sem sair dos trilhos.

Deixe uma mensagem para nossos leitores:

Para que possamos mudar o mundo, temos que começar com a mudança interior. Nada podemos fazer com as mãos, se elas somente servem para apontar e julgar. O processo de reforma íntima é a melhor maneira de construirmos ideais imperecíveis, tais como: liberdade, igualdade e fraternidade. 

Rui Barbosa citou argumento inconteste de que nós não podemos deixar o tempo de "friezas" invadir nossos corações. E neste ponto, os jovens têm um papel preponderante. Disse o sábio escritor "De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”. Então, que vocês, jovens do nosso século, provem que Rui Barbosa está errado!

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