quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Diário de Anne Frank


" Bem no fundo, os jovens são mais solitários que os adultos.
"

Editores: Otto H. Frank e Mirjam Pressler
Edição: 17ª edição
Editora: Bestbolso
Tradução: Alves Calado
Número de páginas: 378
Gênero: Diário


Na minha opinião, esse é um livro muito difícil de resenhar. A história, muitas pessoas conhecem. Anne Frank foi uma garota de uma família judia, e todos viviam em Amsterdã. A Segunda Guerra Mundial é iniciada, e o antissemitismo se espalha pelas terras conquistadas pelos alemães. Anne e sua família se escondem, junto com outras pessoas no "Anexo Secreto": um cômodo escondido na fábrica onde o pai dela trabalhava.  A partir daí, a resenha se torna difícil. O diário é cheio das impressões de Anne sobre o mundo e seus sentimentos. O cotidiano do anexo é perfeitamente compreensível. A vida confinada se torna difícil, as brigas são constantes, a solidão está sempre presente. Acrescente isso ao fato de Anne ser uma adolescente, com 14 anos. O crescimento e a mudança estão sempre presentes. Anne se esforça para que possa ser diferente e nunca se esquece da sorte que tem por estar escondida, e não em um campo de concentração. O sofrimento, a falta de liberdade, e todos os outros sentimentos causados pela guerra são perceptíveis e o leitor aprende valiosas lições de vida por meio dos longos devaneios de nossa personagem.  Uma leitura obrigatória, que nenhum resumo é capaz de descrever.

Avaliação: 



Um comentário:

  1. "O diário de Anne Frank" tem a capacidade de sintetizar o drama de estar vivo e não sentir-se livre. Ao ler, a minha primeira impressão foi que de repente a liberdade é feito um poema - rascunhado, rabiscado, guardado em uma gaveta.
    Chorei. Não apenas pela sensação de realidade. Chorei. Não apenas pela verdade de uma menina aprisionada. Chorei. Por que a gaiola era ali, diante de um cenário de morte, dor, limitação.
    Definitivamente, não consigo imaginar que é um livro que trata apenas de uma menina judia, é um resgate humano e intenso daquilo que o homem fez. Mal? Sujo? Cruel? Às vezes, puramente, bicho.

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